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domingo, 24 de novembro de 2013

Exercitando o Desapego e Encerrando Ciclos

Encerrando Ciclos - Desapegando-se!




Encerrando Ciclos

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, 
perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos não importa o nome que damos o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
 

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

 
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

  

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

 

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

 
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

 



Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.


Deixar ir embora, Soltar, Desprender-se.


Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.



Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.




Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.


 Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.


Encerrando ciclos.

Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
 
   

Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Se eu posso, vc tmb pode!


Gloria Hurtado - Psicóloga Colombiana - Jornal El Pais de Cali 21.01.2003

"O mais longo e difícil passo é o primeiro passo... Dê ele agora."
Mudar não dói ! O que dói é a inércia da alma a falta de perseverança, a coragem de mudar. Mudar não dói! O que dói é a espera de que os dias venturosos virão por si só. Mudar não dói! O que dói é acreditar que "a tristeza não tem fim, felicidade sim", mudar não dói! O que dói é você acreditar que só você tem problemas, enfim mudar não dói!




quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ROMPIMENTOS - Escolher algo é romper com outro algo!

A vida é um eterno exercício de rompimentos e mesmo assim não nos acostumamos com eles.



Voluntários ou involuntários eles nos sufocam e nos oprimem. 
São pungentes e na maioria das vezes doem muito.

 





Quando paladinos de nossa vontade, deixam a alma leve, mas reservam, guardado no fundo de nosso íntimo, um fio de incerteza incômoda.

 

Rompemos o tempo todo com alguma coisa.

 

Escolher algo é romper com outro algo, porque temos que deixar para trás alguma coisa.
 

Rompimentos geram inquietações, geram dúvidas, geram confusões.





Dilaceram, despedaçam e violam os nossos sentimentos estabelecendo-se em nossas almas, com ou sem o nosso consentimento.

  


Rompimento pode ser o fim de uma história, um fim de linha ou ainda, uma elipse de um momento para se parar e pensar.



De qualquer forma, romper é quebrar uma sequência. É tocar uma nota desafinada de uma melodia.  
Ou quem sabe, seja a pausa para o descanso.

 

Rompimentos são necessários e obrigatórios e sem eles a vida teria um único rumo, uma única direção e seria muito chata e sem emoção. 

     



Então, vamos caminhando, chorando e sorrindo com os rompimentos contínuos, alimentando a esperança de que esses rompimentos sejam como o romper da aurora, o surgimento de um novo dia, um novo tempo, uma nova oportunidade.
 


Por Rosa Berg

A hora do encontro é também despedida a plataforma desta estação, é a vida..."
(Milton Nascimento e Fernando Brant)

 





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